quinta-feira, 10 de julho de 2014

NÓDULOS LUNARES - ASTROLOGIA DA REENCARNAÇÃO

NÓDULOS LUNARES – ASTROLOGIA DA REENCARNAÇÃO

Os Nódulos Lunares revelam a trilha de desenvolvimento da alma na vida atual, enquanto que o resto da carta natal adiciona informações como a pessoa está percorrendo essa jornada.
É através dos Nódulos Lunares que a astrologia ocidental se capacita a relacionar essa ciência divina como conceito hindu de reencarnação.
Os Nódulos Lunares representam a relação de causa e efeito através da qual a pessoa dirige sua vida; eles são a diferença entre a astrologia comum e a astrologia espiritual.
Aqui nós encontramos os primeiros indicadores do porquê do resto da carta estar se manifestando da forma como está; a personalidade e a vida do indivíduo tem efetivamente muito pouco sentido se vistos fora de um contexto mais amplo. Os Nódulos Lunares colocam o indivíduo em seu caminho cósmico ao mesmo tempo em que definem as lições cármicas que ele escolheu para receber nesta vida. Então, as suas provações e problemas começam a fazer um novo sentido, quando vistos como capítulos correlacionados dentro da história de contínuo crescimento da alma.
A pessoa nunca está à parte do mundo, mas, ao contrário, é sempre uma importante parte da evolução do mundo. Tudo o que ela pensa e faz é, em última instância, uma contribuição cármica ao desenvolvimento de sua alma que, por sua vez, atingindo o nirvana, contribui para o mundo que ela ajudou a criar.
Sempre o homem quer saber o por quê. E ele sempre volta à  idéia de causa e efeito como resposta às suas questões. A posição dos Nódulos Lunares liga o homem ao seu passado e indica o caminho do seu futuro (o futuro do agora). Quando o homem consegue estabelecer firmemente as raízes de seu passado ele começa a experimentar uma linha de continuidade que o deixa mais seguro para caminhar rumo ao presente/futuro.
Os Nódulos são como pólos magnéticos da alma, um vindo do passado e o outro caminhando para o agora/futuro. O processo a que chamamos vida mescla esses dois extremos de forma a permitir a felicidade do indivíduo, já que a presente encarnação é um símbolo de sua transição do passado ao futuro.

O NÓDULO SUL OU A CAUDA DO DRAGÃO
O Nódulo Sul simboliza o passado do homem. Veja: NÃO É APENAS O SÍMBOLO DE UMA ENCARNAÇÃO PASSADA; é antes, uma combinação de eventos, idéias, atitudes e pensamentos de todas as encarnações anteriores cujos efeitos acumulados e não resolvidos deram origem à vida atual.
Os padrões de comportamento mais profundamente arraigados do indivíduo se encontram aqui como resultado de centenas ou milhares de anos de trabalho sobre si mesmo. O indivíduo médio pouco pode fazer em sua vida atual para alterar significativamente o balanceamento de tantos anos de treinos e hábitos; por essa razão, as pessoas tendem a permanecer em seu Nódulo Sul como no seio de uma confortável família. Na verdade o seu passado que é, inconscientemente, bastante familiar. A casa que elas constroem para si mesmas nesta vida podem somente apoiar-se sobre as fundações que elas já construíram em outras vidas.
Para alguns o Nódulo Sul pode ser limitador, enquanto para os outros, cujas fundações no passado são firmes e amplas, este Nódulo pode ser exatamente o motivo que traz à vida atual a fruição da realização. Isso significa que os seus pensamentos, ações e posicionamentos são a base concreta que pode facilitar ou dificultar seus passos, de acordo com o seu registro cármico.
O ponto potencialmente mais fraco de qualquer carta natal é o Nódulo Sul, já que ele representa as pegadas que deixamos atrás de nós. A despeito de qual caminho tenhamos escolhido para a vida atual, este Nódulo Lunar sempre no apresenta resíduos cármicos que ainda restam. De alguma forma, os caminhos que percorremos estão aí simbolizando os hábitos de vidas passadas e, para muitos, eles apontam o mais evidente caminho de menor esforço.
De fato, os traços mais negativos de um indivíduo são aqueles que por milhares de anos a pessoa deixou fermentado em sua alma, tentando, até agora, reunir os fragmentos de seu passado enraizado na esperança de que estes fragmentos possam formar uma fundação de seu futuro. O Nódulo Sul pode ser uma areia movediça: segura o suficiente para permitir uma olhada para trás, desde que não se caminhe naquela direção.  É quase certo que um passo no sentido do Nódulo Sul mergulhe o indivíduo na revivência de memórias tão densas, das quais ele pode levar anos – necessitando também da ajuda de pessoas, para conseguir sair fora outra vez.
Por sua insaciável curiosidade, muitas vezes, o indivíduo retorna ao seu passado e através de “flashes” volta cada vez mais e mais.
Então, para acertar-se com seu passado, ele busca mais do que mera compreensão intelectual: desejando senti-lo intuitivamente, relacionar-se com ele emocionalmente, ver, tocar e perceber a realidade de seu passado, até torná-lo uma realidade no seu presente!
Então, sem saber, ele se projeta em uma outra zona de tempo. Seu computador, na verdade, foi “reprogramado”, mas esta “reprogramação” é tão sutil que ele não a percebe até que as advertências daqueles que com ele convivem o chamam para a realidade de um comportamento de algum modo inadequado para a sua vida atual e real.
Resumindo: O Nódulo Sul existe para ser usado como banco de memórias de níveis já vividos, mas a menos que existam fortes conjunções planetárias a ele, o indivíduo deve mover-se adiante, sempre se apoiando em seu passado, mas nunca se detendo nele.

O NÓDULO NORTE OU A CABEÇA DO DRAGÃO
O Nódulo Norte é o símbolo do futuro/agora, pois ele representa uma nova experiência ainda não tentada. É um novo ciclo que se vislumbra. Provocando apreensões pelo desconhecido e pelo risco de novas experiências ainda não tentadas, esta posição nodal exerce uma curiosa atração magnética, puxando a alma para seu futuro crescimento.
Aqui, a Divina Providência está tentando algo novo, para o que o indivíduo recebe muita ajuda por seus esforços. Nos níveis mais profundos de seu ser ele sente um direcionamento que o incita a cumprir seus objetivos frente a quaisquer obstáculos. De fato, esta posição nodal é como uma cornucópia cheia de promessas e tesouros, oferecendo um benefício após outro à medida que cada obstáculos é transformado em ponto de apoio ao futuro crescimento.
O Nódulo Norte simboliza a área de expressão mais elevada a ser atingida na vida atual e, portanto, deve ser interpretado através das mais altas qualidades do signo e da casa onde estiver localizado na carta natal. As experiências novas parecem solitárias no início, posto que o indivíduo ainda está inseguro de seu próprio caminhar; mas breve ele começa a perceber que seus testes de coragem apresentam muito sentido, que ele deve enfrentar sozinho no núcleo de seu ser, onde cada nova aventura o revela como personagem único vivendo sua própria experiência singular. E a novidade extrema de tudo produz uma fascinação peculiar na pessoa. Cada vez que suas elevadas possibilidades se mostram visíveis, mais e mais ele tem que caminhar, atravessar mais testes e apresentar um crescente desejo de seguir em frente.
Mas, o indivíduo não atinge o Nódulo Norte enquanto não aprender a se desprender do seu passado, pois este passado representa os grilhões de sua prisão cármica.
O novo ciclo do Nódulo Norte é um problema ainda por resolver: é o descontentamento do Homem com os modos antigos e ineficientes de viver que utilizava em seu passado, somado ao grande desejo de descobrir e explorar os maiores potenciais do futuro.
A cada novo passo dado ele começa a se sentir melhor consigo mesmo; sua vida adquire novo significado à medida que ele experimenta novas possibilidades nunca antes consideradas. Isso implica em renunciar conscientemente os hábitos negativos e memórias já adquiridos no passado e que não servem mais aos objetivos da sua vida atual.
Precisa aprender a seguir caminhando até sentir que não há mais pegadas atrás de si.
Porque a mais apaixonante verdade sobre o Nódulo Norte é que, por mais que o homem consiga chegar até ele, sempre haverá mais por seguir, pois ele representa A ESPIRAL TRANSCENDENTE, sem começo e sem fim, RUMO A DEUS.

Fonte: Aulas de Astrologia Cármica do Prof. Ademar Eugênio de Mello e Nódulos Lunares de Martin Schulman.

Sandra/Sanastro – jul/2014

quinta-feira, 5 de junho de 2014

ASTROLOGIA MITOLÓGICA

Por que MITOS?

Um dos problemas hoje em dia é que não estamos familiarizados com a literatura do espírito. Estamos interessados na notícia do dia a dia e nos problemas do momento.
MITOS são histórias da nossa busca da verdade, de sentido e de significado através dos tempos.
Todos nós precisamos contar a nossa história... Compreender a nossa história.
Todos nós precisamos compreender a morte e enfrentá-la e todos nós precisamos de ajuda da nossa passagem do nascimento à vida e depois à morte.
Precisamos que a vida tenha um significado, precisamos tocar o eterno, compreender o misterioso e descobrir quem somos.
MITOS são pistas para as potencialidades espirituais da vida humana e que nos ajudam a procurar dentro de nós mesmos, aquilo que somos capazes de conhecer e experimentar interiormente.
Estamos tão empenhados em realizar determinados feitos, com o propósito de atingir objetivos de um determinado valor que nos esquecemos de que o VALOR GENUÍNO, O PRODÍGIO DE ESTAR VIVO, é o que realmente conta.
Nos tempos atuais, as coisas estão mudando rapidamente para chegarem a ser mitologizadas, por isso o que temos hoje é um mundo SEM MITOS,  onde só aprendemos tecnologias e acumulamos informações.
Os MITOS servem para nos conduzir a uma consciência espiritual, por isso temos que reaprender o antigo acordo com a sabedoria da natureza e retomar a consciência de nossa fraternidade com todos os seres e coisas do planeta.
Somos uma pequena parte de um todo, onde cada coisa tem a sua função específica e tudo se completa, pois nada pode viver isoladamente.

INTERPRETAÇÃO ASTROMITOLÓGICA

Este poderoso método de interpretação é baseado nas conclusões da psicologia profunda e nos estudos do famoso mitólogo Joseph Campbell que nos revelou a forma universal na qual todos os contos e lendas míticas se desenvolvem.
No Mapa Astrológico os símbolos e casas são diferentes cenários e meios de expressão. Os símbolos tradicionais são substituídos por arquétipos e através do Ciclos Planetários a história começa: "Era uma vez........"

1° O Herói sai de sua morada atraído para uma aventura; 2° No limiar da aventura o Herói passa por uma presença sombria; 3º Penetra no reino das trevas e lá, ele batalha contra um irmão, ou com um dragão/monstro, ou faz uma oferenda, ou então sofre um encantamento. Nesse ponto o Herói pode conhecer a "morte" e a ressurreição ou a transformação; 4º O Herói passa além do limiar e dá início a uma jornada por um mundo de forças desconhecidas, com ameaças e provas e com ajuda mágica de auxiliares  invisíveis, imprevisíveis; 5º Então o Herói conhece a sua suprema provação e obtém a sua recompensa e cumpre a sua missão; 6º O Herói começa o retorno que pode ser de duas maneiras: ele enfrenta forças muito hostis e retorna sem a bênção sagrada, ou então ele consegue o casamento sagrado, ou é reconhecido pelo Pai Criador, ou então é divinizado (apoteose e retorna com a bênção sagrada); 7º Atinge uma expansão de consciência, ou uma iluminação, ou uma transfiguração, ou uma libertação e por fim retorna do reino das trevas (ressurreição) e pode ser perseguido, fugir de obstáculos (se não é abençoado) ou retorna com a proteção divina  (se é abençoado) e a bênção que traz reforma o mundo (elixir da imortalidade)

Toda essa saga é resumida em três fases:

O PARAÍSO (quando tudo era bom e só havia inocência); O PARAÍSO PERDIDO (quando é quebrada a inocência e a boa atmosfera de então) e o PARAÍSO RECONQUISTADO (a volta ao Paraíso anterior, mas com conhecimento e amadurecimento, senso de realidade e com aprendizados importantes). Na primeira fase O Herói vive bem na sua inocência; na segunda fase o Herói tem que penetrar no Reino das Trevas e lutar; e na terceira fase o Herói reconquista o seu mundo, cumpre sua missão, traz a bênção e é abençoado.

Curso de Astrologia Mitológica feito com o Prof. Ademar Eugênio de Mello /1992

terça-feira, 6 de maio de 2014

MISSÃO CÁRMICA DOS SIGNOS

O significado de Signo Astrológico do ponto de vista cármico foi dado pelo sensitivo norte-americano Edgar Cayce: "Os signos do Zodíaco são modelos cármicos; os planetas são os teares e a vontade é o tecelão". (leitura 3654-L-1)
Qualquer pessoa ao nascer, segundo Cayce, está associada a um modelo cármico de experiências que, através de testes, frustrações, dor e sofrimento, combinados com suas habilidades e talentos poderão promover o crescimento interior do indivíduo e levar à evolução.
Segundo o astrólogo Ademar Eugênio de Melo, há também as lições cármicas indicada pelos elementos: Para o elemento fogo (Áries, Leão e Sagitário), a lição cármica é o AMOR; para o elemento terra (Touro, Virgem e Capricórnio) a lição cármica é o SERVIÇO;  para o elemento ar (Gêmeos, Libra e Aquário) a lição cármica é a FRATERNIDADE  e por fim, para o elemento água (Câncer, Escorpião e Peixes) a lição cármica é a PAZ.

MISSÃO CÁRMICA ´PELOS SIGNOS:
ÁRIES - Liderar pessoas para o desenvolvimento do Homem e da História, rumo ao futuro, mesmo em escalas modestas. Com coragem e autodeterminação devem iniciar coisas e períodos novos, arriscados e incertos, mas necessários. Sua alma de nobre guerreiro deverá estar sempre a serviço da luta pela paz, pela justiça e fazer o bem vencer o mal.

TOURO - Pelo seu dom de aquisitividade, força e trabalho constante, sua missão é transformar ideais em realidades concretas pelo trabalho digno e terminar o que foi iniciado pelos homens. Através do seu exemplo, as pessoas aprenderão o valor do lar, da segurança e da estabilidade.

GÊMEOS - Pelo seu potencial de interação, deverá aproximar e reunir as pessoas em torno de ideais elevados percebidos pelo intelecto humano. Deverá ser sempre o elo de ligação da verdade e entendimento entre elas, além de ser o portador da compreensão lógica das coisas.

CÂNCER - Deverá transmitir à humanidade o sagrado conceito de lar e de família, bem como o respeito aos ancestrais e a poesia da vida, indicando que é pela emoção equilibrada que as pessoas encontrarão a salvação interior.

LEÃO - Deverá guiar os homens na execução e concretização dos grandes ideais da humanidade, através do próprio exemplo de honra, dignidade e honestidade, como um autêntico líder. O poder a ser buscado envolve muito mais um auto-domínio do que um domínio sobre os outros.

VIRGEM - Deverá inspirar as pessoas pelo seu próprio exemplo, através do valor do trabalho, da pureza, simplicidade e castidade da alma, num trinômio corpo são, mente sã e coração terno. Deverá também mostrar aos homens seus erros, através do seu senso crítico.

LIBRA - Deverá mostrar às pessoas a Lei Suprema que rege o Universo - a do amor, promovendo a harmonia, a verdade e a justiça entre elas, mostrando também a outra Lei Suprema, a da cooperação. Entretanto, deverá manter sempre o equilíbrio, dando sempre o melhor para quem merece e para quem sabe aproveitar esse melhor.

ESCORPIÃO - Deverá mostrar aos homens os segredos do controle de suas paixões, para poderem conhecer os verdadeiros mistérios da vida no além e que valores poderão ser levados para lá; Dar a conhecer às pessoas as profundas Leis que regulam as nossas vidas e que são os reflexos da Hierarquia Celestial.

SAGITÁRIO - Sua missão é transmutar o elemento animal em elemento humano direcionando essa metamorfose para as Estrelas. Deverá religar o Céu à Terra e o homem a Deus pela observação, experiência,. sabedoria e fé pela verdade.

CAPRICÓRNIO - Sua missão é mostrar aos homens a virtude da paciência pela retidão no cumprimento dos deveres e da pureza e intenções e desejos na vida. Deverá também lembrá-las dos preciosos ensinamentos do passado como chave para a solução dos problemas do presente e do futuro.

AQUÁRIO - Deverá levar às pessoas à Sabedoria Cósmica e as promessas boas e más do futuro, a fim de guiar a humanidade no caminho da superação pelo altruísmo e eliminando também a ignorância e a superstição que encerra tantas pessoas nas trevas do desconhecimento. Deverá lutar pela liberdade da alma, mas sempre com a devida responsabilidade.

PEIXES - Sua suprema missão é guiar as pessoas na fé de que uma grande evolução espiritual aguarda os homens de boa vontade, rumo a Deus,  pelas Leis do Amor e da Misericórdia, principalmente daqueles que sofrem e que ignoram os segredos desse misterioso processo evolutivo.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

A CASA 12 ASTROLÓGICA E OS 23 SIGNIFICADOS

Muitas vezes as pessoas tem dificuldade de entender o REAL significado da casa XII no mapa astrológico e por isso não aproveitam todos os potenciais lá existentes. Vale lembrar sempre que na análise de um mapa, devemos considerar que  os signos representam a nossa herança celeste e as casas o nosso atual campo de experiências na vida atual. Podemos entender o signo que se posiciona na cúspide de uma casa, como sendo um fio condutor que une as qualidades celestes com os assuntos das casas terrestres para o desenvolvimento do SER.
Assim, destacamos abaixo os 23 significados da Casa XII astrológica que poderão contar com as energias bem trabalhadas do signo que rege o setor, como uma "ferramenta" importante para o melhor aproveitamento  do que nos está sendo solicitado.

A CASA XII é o final do ciclo de vida de cada um. E esse final não deve ser visto apenas sob o que foi alcançado na vida atual. O final do ciclo implícito nesta Casa tem relação com a capacidade de se ter alcançado um senso de valores em face das experiências vividas na demais casas. É um ciclo em termos de consciência de valores, de realização do significado de vida e até da missão cumprida.
Aquilo que foi realizado é a semente da próxima vida. A Casa XII é essa semente, a síntese de todo o mapa, que passará a outro renascimento.
Neste Casa existe também criatividade, inspiração e fantasia, por ser a casa natural do signo de Peixes. É chegado o final do ciclo, não para uma morte, mas para uma reavaliação e um renascimento. Este renascimento é a preparação para um novo valor e para nascer o novo é preciso deixar o velho. (velhos hábitos, velhas crenças, velhas maneiras de atuar que intensificam a repetição dos acontecimentos desgastantes).
Listamos agora os 23 significados dessa área que se farão presentes em nossa vida de maneiras alternadas, para que sejam compreendidas, bem trabalhadas e se for o caso também superadas.
  1.  Nossa necessidade de solidão e introspecção. O que emerge em nós quando estamos sós. Quão      reservados somos;
  2.  Nossa tendência de escaparmos para o passado. A natureza de nossa vida passada. Nossa ruína de vidas passadas. Nosso grande carma;
  3. Relacionamentos secretos e/ou ações secretas. Atividades indiretas. Como operamos por traz dos bastidores;
  4. Respostas automáticas ou compulsivas;
  5. Nossa vulnerabilidade. Nossas fraquezas ocultas;
  6. Nossos inimigos ocultos;
  7. A extensão do nosso sofrimento interno. As opressões que carregamos;
  8. Nossa tendência de agir como vítimas, ou mártir, ou a permissão que damos para sermos explorados;
  9. Como podemos nos iludir, nos frustrar e nos decepcionar (muitas vezes, com a nossa permissão, mesmo inconsciente)
  10. Motivações e padrões de comportamento inconscientes. O que desconhecemos em termos de poder interior. O poder interno que desenvolvemos em tempos de crise;
  11. A abertura para as nossas emoções;
  12. O que reprimimos ou evitamos confrontar em nós mesmos. O que devemos enfrentar em nós mesmos. Problemas e complexos psicológicos. Vergonha e culpa. O que não fomos capazes de desenvolver abertamente na infância;
  13. Confinamento, serviço ou retiro em prisões, hospitais ou lugares segregados. Funcionalismo público/servidor público;
  14. Trabalho voluntário e atividades filantrópicas;
  15. Como devemos servir ou nos sacrificar;
  16. Telepatia, habilidade psíquica e/ou ocultas. As mensagens ocultas ou cruzadas que transmitimos. Estados alterados de consciência;
  17. Receptividade para estados de consciência mais elevados;
  18. O que atraímos nos outros. Que acontecimentos atraímos para as nossas vidas se não lidarmos com as energias em nós mesmos;
  19. Empatia e compaixão. Amor impessoal/Crístico. Sensibilidade pelos necessitados. Desejo de servir os outros;
  20. A natureza das nossas doenças (principalmente as mais graves e crônicas). Invalidez;
  21. O poder da nossa imaginação. Nosso mundo de fantasias e sonhos. Nossa abertura para a imaginação criativa. Inspiração;
  22. A união com Deus ou a união mística. A volta para casa (o paraíso perdido). Descontentamento divino. A nossa fé em Deus ou no Cosmo. Interesses espirituais. Devoção espiritual e meditação;
  23. Humildade, inferioridade, simplicidade e pureza.
Não podemos nos esquecer que na Astrologia Cármica é através da Casa XII que o Moksha ( a Libertação) nos diz de que forma podemos "servir a humanidade e agradar a Deus".

quarta-feira, 19 de março de 2014

O "HORÓSCOPO DA TERRA"

Assim como os homens tem seus horóscopos - inclusive múltiplos conforme os seus ciclos de evolução, sejam elas as "revoluções solares" o as "iniciações", o planeta também apresente os seus horóscopos à medida em que se sucedem os seus ciclos.
Essas datas natais estão matemática, astronômica, alquímica, e hierofanicamente definidas pela evolução das raças e pela chegada dos Avatares.Por isso os ciclos das civilizações são contados a partir da presença das encarnações divinas, sendo estes momentos que definem os horóscopos mundiais. A unidade entre Microcosmos, Mesocosmos e Macrocosmos é absoluta: tudo está sincronizado, expressando com perfeição a lei hermética que reza "assim como é em cima é em baixo".
Por isso, cada civilização é contada a partir da vida de seu profeta-maior, determinando um ano mais ou menos preciso, ainda que o momento ou a situação exata possa variar. Os hindus contam o seu tempo a partir da morte de Krishna, e os budistas pela morte (paranirvani) de Buda. Os hebreus o fazem pela Páscoa de Moisés e até por Adão e Eva. Os cristãos pelo nascimento de Jesus. No islã se trata da Hégira de Maomé. E no mundo pré-colombiano encontramos um registo matematicamente preciso, o dia 13 de agosto de 3.113.
Ainda que se desconheça a natureza exata desta data, está possivelmente relacionada à Canícula, evoluindo até chegar ao 26 de julho hoje conhecido, quando os Maias pararam de registrar o tempo. Uma de suas características é a presença do valor 13.
Tais povos tinham uma devoção especial por este número, associado por eles à deidade suprena (no Zohar encontramos uma ênfase semelhante). O 13º céu era o trono do deus-maior, Hunab Ku ou Oncecutli, o senhor da Suprema Dualidade, semelhante portanto ao TAO chinês com seus Ying-Yang.
Este ciclo teve cerca de 5.200 anos e terminou em 2.012 D.C. E não seria de estranhar que, dada a ênfase encontrada das profecias do signo de Leão, foi também através dele que este ciclo racial terminou. Afinal,trata-se do final e reinício demarcado por um único evento do tipo alfa-ômega, ou crístico, aquele que vem resumir o antigo e implantar o novo.
O Apocalipse fala da própria "Mulher do Sol" ou d´Aquele que está no seu ventre, predestinado a  "reger as nações com mão de ferro" e a quem o dragão do mal tanto teme porque ameaça o seu império, tal como Herodes temia a Jesus e Kansa temia Krishna. O mundo, simbolizado pela Virgem, faz uma polaridade com o Cristo, pois este trabalha e se sacrifica por aquele.
O capítulo 12 do Apocalipse traz uma imagem complexa na qual São João procurou expressar a tripla realidade dos Alinhamentos de Consciência, através de cabeça, coração e pés (ventre). Como toda Escritura Sagrada, ela pode ser interpretada de diversas maneiras. Temos dado ao episódio da "Mulher do Sol" uma visão de Geografia Política aplicada à América do Sul, por exemplo, na medida em que a mulher ensolarada seria o Brasil, A Lua aos seus pés a Argentina, e as 12 estrelas os países que cercam o Brasil no subcontinente.
Mas também temos afirmado que esta simbologia pode ocultar a descrição de um horóscopo. A expressão "Mulher do Sol" tem um duplo sentido conforme as  palavras Mulher e Sol possam ser entendidas.
Pois bem, A "Mulher Ensolarada" seria uma entidade do signo de Leão (que é regido pelo Sol). Num horóscopo, a cabeça esta relacionada à Casa I (personalidade/ascendente). Cercada por 12 estrelas, pode significar que ali situa-se o 12º signo, Peixes. Os "pés", por sua vez, podem ser associados ou "Fundo do Céu", ou à Casa IV, base astronômica do horóscopo. A "Lua sob os pés" definiria a posição deste astro ou do signo por ele regido que é Câncer.
Estes elementos nos remetem na verdade aos símbolos da Jerusalém celeste e o tema pode também fazer alusão ao mito de Vaikuntha, de modo que as 12 estrelas corresponderiam ao signo de Javali, o 12º signo do zodíaco joviano, enquanto Leão também seria visto como uma esfera duodenária por abrir ou reger o ciclo planetário através do seu regente, o Sol.
E.T. Vaikuntha - O Paraíso Astrológico.

Fonte: Luís A.W.Salvi

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

INTRODUÇÃO HISTÓRICA À ASTROLOGIA HINDU

Para se ter uma idéia das influências que a Astrologia sofreu na Índia, é preciso voltarmos no tempo e considerarmos as influências culturais e raciais envolvidas.
Desde 3.250 AC. a Índia foi habitada por uma civilização misteriosa denominada Dravidianos (negros) que se aproximaram racialmente e culturalmente dos Sumerianos. Atingiram o apogeu entre 2.800 a 2.500 AC, e os locais mais importantes foram Harapa e Moenjo Daro no Vale dos Hindus. Praticamente não sabemos nada sobre seus conhecimentos, sua Astronomia e sua Astrologia.

Aproximadamente em 1.500 AC. essas regiões foram invadidas por uma raça branca e loira denominada Árias (que significa loiros). Na verdade, esses povos são conhecidos como Indo-Europeus e levaram a cultura européias daquela época para a Índia. Essa invasão iniciou-se no Punjab e no Alto Ganges. A população local fugiu para os planaltos de Dekan.
Surge então a cultura dos Vedas (1.299/800 AC.), seguindo-se à dos Brâmanes, que criaram as castas e reformas culturais (800/600 AC.) e por fim os Upanishadas (600/300 AC.). Em 500 AC. houve uma grande dissenção: surje o Janaísmo criado por Mahavira e o Budismo criado por Sidarta Gautama - o Buda.
Foi nesse período que a Índia conheceu também influências importantes como a civilização Medo-Persa (606/330 AC.), formada por povos Indo-Europeus. 
Dario, o Grande (521/485 AC.), sucessor de Cambises, estendeu esse Império desde a Índia até a Trácia. Com isso, os persas efetuaram a fusão de toda a civilização do Vale dos Indus ao Egeu e incorporaram o Zoroatrismo ou Masdeismo.

Historicamente o primeiro reinado ariano foi Magadh que durante o reinado de Bimbisara (542/490 AC.) ouviu os ensinamentos do Jainismo e do Budismo por seus próprios fundadores.

Entre 327 e 325 AC. Alexandre, o  Grande, invadiu Gandhana pelo noroeste, mas seus exércitos foram dominados por Chandragupta que fundou o Império Mauria. Alexandre trouxe da Europa conhecimentos místicos, religiosos e iniciatícos importante que lembram rituais maçônicos.

O Imperador Açoca (263/232 AC.) unificou a Índia e estabeleceu o Budismo como religião oficial. Parte de todo esse conhecimento iria influenciar o reino do Tibete anos depois. 
Daí para frente temos a história da Índia propriamente dita.

Pode-se resumir a influência religiosa da Índia da seguinte forma:
- VEDANISMO - o saber mais pelo que se ouve do que se vê. A salvação é obtida pela Obra, principalmente o sacrifício. (1.500 AC.)
- HINDUÍSMO: BRAMANISMO - (séc. VII AC.), onde a salvação é obtida pelo conhecimento.
(No séc. VI surgem mais duas)
- JAINISMO - onde a salvação é obtida pela  fé e pelo amor   e
- BUDISMO - onde a salvação vem pelo reto pensar/agir.

As grandes contribuições culturais foram:
- VEDAS - Os livros sagrados dos Vedas - antiquíssimo de origem. Falam do épico da criação do Universo e da origem do Karma da humanidade.
- RIG VEDA - Hinário com 1.028 hinos datado de 1.500 AC. Acreditava no Deus da Força Bruta - INDRA, que se opunha a VARUNA semelhante ao Deus Grego Urano, aproximando-se muito dos ritos de MINTRA. Cultuavam deuses de sacrifício e AGNI, o Deus do Fogo.

NA ASTROLOGIA, Stephen Arroyo  em seu famoso livro "Astrologia Karma e Transformação (publicações Europa América - 1978 - pg. 320, cap.: "Conceitos de astrologia nas interpretações de de Edgar Cayce": "Visitei pessoalmente a bibliotexa Cayce (na sede da Associação para a Pesquisa e Iluminação, em Virginia Beach) para estudar em primeira mão as interpretações originais, (...) Ao final de bastante tempo e depois de considerável esforço, descobri que apenas podia usar algumas das informações de Cayce na minha prática em que outras idéias eram totalmente incompreensíveis para mim ou obviamente baseadas num antigo sistema da Astrologia persa ou egípcia, que já não existe em qualquer forma acessível. No entanto, como está demonstrada a correção das informações de Cayce em milhares de interpretações psíquicas sobre outros assuntos, creio que devemos presumir que a sua informação astrológica era corretíssima, embora nosso nível de compreensão nos impeça de abranger a (....). Em primeiro lugar, devo dizer que todas as interpretações de Cayce se inseriam no âmbito da reencarnação, do karma e das potencialidades individuais de desenvolvimento espiritual e de obtenção de uma elevada consciência psicológica (...).

Tudo poderia continuar assim, num grande segredo, até que um pesquisador de Cayce e astrólogo insistiu em investigar mais.
Esse homem chama-se Ry Redd (in memoriam) e escreveu um livro importantíssimo chamado "Toward A new Astrology - The Approach of Edgar Cayce", onde ele retoma a pesquisa e chega as seguintes conclusões:
1. O sistema de casas que se aproxima melhor das leitura de Cayce é o sistema de Porphirius;
2. O melhor sistema é o Sideral (para a parte superior ou anímica)
3. Cayce dava grande importância para as forças planetárias. Portanto o melhor sistema de interpretação astrológica seria o INDIANO, principalmente o chamado STHANABALA - a força de planetas nos signos e casas no Mapa Natal.
Esse cálculo permite então saber quais planetas demoramos mais em estudo, aprimoramento e preparação para uma nova vida durante a intermissão (períodos entre vidas físicas). Esses locais são chamados de Estadas Celestiais .

Outros deuses dos Vedas evidenciam a influência de uma cultura estrangeira: VATA (Wotan  dos escandinavos); DIAUS PITAR (Zeus dos Gregos); Surya (Hélio dos Gregos), etc.
Os Brâmanes introduziram a parte mais importante das crenças clássicas dos Indus. Foram eles que introduziram o sistema de castas:

- Castas Arianas:       BRÂMANES - sacerdotes;
                                 KSHATRIAS - príncipes e guerreiros
                                 VAÍCIAS - criadores e agricultores
- Castas não Arianas: CUDRAS - homens de cor/artífices, trabalhadores e escravos.
                                 PÁRIAS - intocáveis

O Bramanismo é codificado pelos Brâmanes e pelos Upanishadas(comunicações confidenciais). Estão firmemente baseados no conceito da Trindade Divina - TRIMURTI: Brahma, Shiva e Vishnu.
Sua grande contribuição foi a introdução da idéia da sobrevivência e retorno da alma através das leis cósmicas divinas: As Leis do SÂMSARA, estas por sua vez incluem a Lei do Carma e do Dharma - pilares do saber dos hindus, seguindo do conceito de MOKSHA - sacrifício, princípio fundamental de libertação baseado nas leis Sagradas dos Purunas (antiguidades) e as Leis de Manu - que expões as antigas lendas. Essas lendas são o MAHABHARATA - Séc. III AC. e derivado dessa lenda, o livro de maior beleza dos Brâmanes: o BHAGÂVAT GÎTA - O Canto dos Bem Aventurados. Outra lenda importante é o RAMAYANA. São histórias das encarnações do Deus Vishnu na terra: A epopéia de Rama e de Krishna. Essas histórias são baseadas em lendas antiquíssimas, que ao se acreditar em modernas pesquisas no sanscrito, seriam então o mais antigo e impressionante relato de um fantástico período em que os deuses viveram e guerrearam entre homens, numa época em que se podia voar da Índia, via Ceilão até a América Central em aviões chamados Vimahanas!

A importância de se estudar a Astrologia Indiana está na preservação dessas "jóias" do saber humano. As revelações Astrológicas do famoso sensitivo norte-americano Edgar Cayce foram um grande enigma para os estudiosos de Astrologia pois resistia às análises clássicas.

FONTE: Apostila do Curso de Astrologia Indiana e Cármica que fiz com o Prof. Ademar Eugênio de Melo.
REVERENCIO IN MEMORIAM ,meus dois Grandes mestres nesses estudos:  Ademar Eugenio de Melo e Ry Redd.
             

domingo, 9 de fevereiro de 2014

O ALTAR DOS DOZE DEUSES OLÍMPICOS

O Altar dos Doze Deuses é uma das mais importantes peças arqueológicas existentes no mundo.  De origem grega apresenta três faces que dividem os doze signos, seguindo a possível influência egípcia de repartir o ano em três segmentos, mas também visando reunir os deuses em partes e quadrantes.  Descrevemos a seguir os nomes romanos e entre parênteses os correspondentes gregos.
Na primeira face ao altar encontram-se Júpiter (Zeus) e Juno (Hera), Netuno (Poseidon) e Ceres (Deméter).
Na segunda fase encontram-se Apolo e Diana (Ártemis) , Vulcano (Efestos) e Minerva (Atenas). E na terceira fase encontram-se Marte (Ares) e Vênus (Afrodite), Mercúrio (Hermes) e Vesta (Héstia).
Esta sequência acha-se repetida no Altar Redondo do Museu do Capitólio em Roma, embora difira da Mesa dos Dose Deuses, também existente no Louvre, onde os deuses romanos são colocados em correspondência com os signos, embora nem sempre de forma exata, resultando numa espécie de horóscopo.
É evidente que aqui se tratam de deuses astrológicos, ou seja, os próprios olímpicos. Mas ao contrário da astrologia ptolomaica, não remetem apenas às sete esferas planetárias, mas aos próprios signo zodiacais do "ZODÍACO FIXO", sem que a eles se identifique de fato, uma vez que, pese a relativa antropomorfização do Zodíaco greco-caldeu. Não cabe aqui o aspecto anímico aos signos, razão pela qual existem zodíacos inteiramente caracterizados por formas animais, e até por forças naturais como ocorre com certos signos maias. Os signos zodiacais sempre dizem respeito às forças periféricas da Personalidade e representam a esfera transitória do SAMSARA ou do tempo, e nunca às energias da alma. Por esta razão, a primeira casa astrológica diz respeito à forma externa e à Personalidade da pessoa.
Mas também o zodíaco pode ser esotericamente revertido. Os Doze Trabalhos de Hércules e as 12 Tarefas de Odisseu seriam alegorias destas duas direções evolutivas (A Odisséia de Ulisses, de Luis A.W.Salvi - FEEU).
Pode-se concluir disto, em princípio, que a astrologia greco-romana não estivesse muito ocupada com os chamados aspectos científicos, tratando antes de inventariar esotericamente as forças da Alma. Apenas Ptolomeu é que teria mais tarde reunido os conhecimentos astronômicos existentes para elaborar uma astrologia pseudo-científica, numa época em que os saberes mais sutis estavam por se perder e foi esta a Astrologia que pode ser compreendida e valorizada pela Renascença européia. Disso tudo resultaria a mistura de influências que caracteriza a nossa civilização, com seu calendário pouco coerente.
Inicialmente, devemos observar que os nomes dos signos e planetas empregados na Astrologia moderna advém de distintas fontes, envolvendo de um lado a astronomia e de outro lado as astrologias caldaica-greco-romana. Assim, o deus grego Ares deu nome ao primeiro signo, e a deusa Juno romana nomeou o sexto mês. Os deuses romanos Vênus, Marte, Mercúrio, Júpiter, Saturno, Netuno e Plutão deram nomes aos planetas, os quais foram completados por Sol e Lua do jargão astronômico. Muitos símbolos vieram dos caldeus. Já nos meses do calendário existe ainda a influência etrusca e até nomes pessoais de imperadores.
Entretanto, essa mistura não resulta de todo ruim, se nela podemos entrever inclusive elementos de uma astrologia esotérica, presentes nos indícios de um Zodíaco Polar existente em algum momento do calendário romano.
O Altar dos Doze Deuses sofreu modificações desde sua forma original, podendo dificultar ainda mais a busca da correlação entre os pares de deuses ali presentes. 
Seja como for, temos que usar critérios bastante flexíveis, pois parece ser comum nas estruturas de conhecimentos romanos, especialmente em seus calendários, certa mistura de influências, o que pode não indicar apenas confusão e vaidade, mas também uma opção consciente ou mesmo a dificuldade de definir-se por uma única linha dentre muitas.
Assim, num primeiro grupo podemos facilmente reunir os pares de signos através de seus EIXOS ASTROLÓGICOS.
        Marte e Vênus - Áries/Libra (primeiro eixo)
       Júpiter e Juno  - Sagitário/Gêmeos (terceiro eixo)
       Netuno e Ceres - Peixes/Virgem (sexto eixo)
Nesta configuração, o aspecto da polaridade é simbólico ou relativo, uma vez que, em princípio, cada eixo pertence a uma única polaridade de elementos. Porém,. não se poderia deixar de buscar realmente alguma polarização e Virgem e Libra demonstram claramente aspectos mormente femininos, tendo o último por regente um dos símbolos do feminino que é Vênus.
Todavia, também encontramos similaridades expressas por polaridades planetárias. Tratam-se neste caso dos signos regidos por Sol/Lua (luminares), Mercúrio e Marte:
      Apolo e Diana - Leão/Cancer (regidos pelos luminares)
      Mercúrio e Vesta - Gêmeos/Virgem (regidos por Mercúrio)
     Vulcano e Minerva - Escorpião/Áries (regidos por Marte)
Assim, encerramos os seis pares de deuses. Entretanto, deixamos de englobar os signos de CAPRICÓRNIO e AQUÁRIO, até porque Saturno/CRONOS foi expurgado do Olimpo e não se apresenta no quadro; Mas, como Saturno mantém seus vínculos com os infernos, nisso podemos aproximá-lo do artífice Vulcano. Na mitologia romana Saturno também está muito identificado a Janus, o deus de duas fontes (duplo como Juno/Gêmeos e relacionado nisso a Cástor e Pólux), sendo que do mês de Janeiro participam os dois signos de Saturno, Capricórnio e Aquário.






quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

ASTROLOGIA CLÁSSICA

Ao se deparar com a expressão "Astrologia Clássica" , o estudante médio tenderá hoje a pensar na Astrologia comum confrontada com abordagens modernas consagradas, como a empreendida por Dane Rudhyar, que teve um mérito especial de interpretar o uso astrológico dos "novos planetas" Urano, Netuno e Plutão (este último descoberto em 1930), ou mesmo por certas visões esotéricas como as reveladas pelos teosofistas (incluindo Alan Leo e Alice Bailey).
Aqui, trataremos de investigar o classicismo no sentido CONVENCIONAL do termo, buscando portanto, os cânones astrológicos gregos e romanos. A menção às fontes modernas, sejam elas quais forem, será meramente acidental, empregando-as sobretudo, para definir as diferenças com o verdadeiro espírito clássico.

A ASTROLOGIA DA CIVILIZAÇÃO PISCIANA

A história da Astrologia recente possui um grande inspirador: CLAUDIUS PTOLOMEU, um sábio alexandrino que viveu no século II D.C. e que codificou os conhecimentos celestes dos caldeus, dos egípcios e dos gregos em sua obra TETRABIBLOS. Sua obra foi traduzida na Renascença e passou a influenciar poderosamente as teorias astrológicas e até a astronomia, tal como na relação entre deuses e planetas por ele estabelecida e que, ao considerar os planetas conhecidos, apresentava bases científicas. Uma das principais teorias que estabeleceu, reside na crença"determinista" dos efeitos positivos dos planetas sobre a humanidade, inclusive ao nível físico.
Considerado "o primeiro cientista celeste", este grande estudioso do universo catalogou mais de mil estrelas, trezentas delas pela primeira vez. Suas descrições dos corpos celestes, formas, órbitas e influências são tidas como de maior importância no desenvolvimento das teorias, tanto da astronomia como da astrologia. Não obstante, ainda colocava a Terra no centro do universo; razão pela qual o universo descrito por Ptolomeu não é o mesmo que um cientista descreveria hoje. Na verdade, desde sua época a própria astrologia seguiu se desenvolvendo, inclusive sobre conhecimentos advindos de outras latitudes, com destaque para a Astrologia Árabe.
Grécia e Roma conheceram certa popularização da Astrologia. Os romanos adotaram amplamente a cultura grega e alguma coisa da persa, mas na verdade havia muita coisa original, advinda dos etruscos e mesmo de outras fontes. Os gregos por sua vez foram influenciados pelos dórios, trácios e egípcios.
Já nossa civilização adotou profundamente os costumes romanos, com destaque para o direito canônico e civil. A Igreja, em especial, recuperou as instituições de Roma após a queda do Império, "minado" precisamente pelo cristianismo e derrubado pelas invasões bárbaras. Vestuário, leis, arquitetura e até a língua romana foram incorporadas pela Igreja Católica. O cristianismo não se contentou em dominar a Palestina: incorporou o centro do império mundial e a partir dele estendeu seu próprio manto sobre a Terra.

OS DEUSES OLÍMPICOS E O CLASSICISMO ASTROLÓGICO

A Grécia e, por extensão Roma, receberam assim fortes influências da Antiguidade, do Egito à Pérsia. Por se achar inserida numa mitologia muito mais ampla, a verdadeira astrologia clássica possuía feições muito distintas daquela codificada por Ptolomeu, cujos propósitos estavam limitados a astrologia em si, e ainda vista sob certa ótica.  Não é preciso dizer que os deuses gregos e romanos eram quase inumeráveis: tudo entre eles era divinizado. Diz-se que os hindus possuem 3.000 deuses, mas nossos antepassados ocidentais não eram muito diferentes.
No entanto, os deuses astrológicos recebiam destaque especial, e para representar isto eram descritos como vivendo no Monte Olimpo. Muitos outros deuses eram apenas aspectos deles, podendo-se mesmo dizer que cada um dos 12 deuses tinha 30 aspectos secundários, para ilustrar os graus de cada signo.
Como demonstra René Ménard em Mitologia Greco-Romana (Ed. Fittipaldi, 1985 - SP) encontram-se no Museu do Louvre uma das peças mais reveladoras sobre a natureza da astrologia clássica, o chamado "ALTAR DOS DOZE DEUSES". (detalhamento na próxima matéria do blog)

Fonte: Incanus

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

DANE RUDHYAR - ASTROLOGIA HUMANÍSTICA (seu legado)

O astrólogo, filósofo, artista Dane Rudhyar nasceu em paris, França, em 23 de Março de 1895 e morreu em 1975, em São Francisco, Estados Unidos, aos 90 anos de idade.
Seu trabalho foi muito importante e considerado uma transição válida entre a astrologia profana e a astrologia sagrada, surgindo com as correntes místicas e científicas. Nesse sentido, Rudhyar realizou um esforço sincero para compreender os altos postulados da Tradição e levar a mentalidade moderna nesta direção.
Rudhyar era claramente possuidor de uma mente científica, ainda que aberta ao superior. E conquanto acatasse a idéia da "influência astral", perturbava-o a incredulidade da ciência acerca do tema esotérico, adotando nisso certo ceticismo científico e buscando formas de harmonizar mente e intuição.Por essa razão, a sua opção astrológica tornou-se cada vez mais simbolista. Ou seja: Os códigos astrológicos teriam validade unicamente como guias para a evolução terrena naquilo que se refere aos ciclos evolutivos do ser humano, sem a pretendida influência exterior da astrologia profana. E isso se deu em todos os planos em que trabalhou, seja HUMANÍSTICO, seja TRANSPESSOAL.
Muito cedo em sua vida Rudhyar chegou a compreender intuitivamente duas coisas que influenciariam profundamente toda sua vida e seu trabalho: 1) O tempo é cíclico e a Lei dos Ciclos descreve todas as civilizações assim como a existência; 2)  A Civilização Ocidental está agora no que poderia denominar-se "fase outonal" de seu período de existência. Conforme essas compreensões se desenvolveram como uma dedicação pessoal ao futuro que vislumbrava, Rudhyar sentiu a necessidade de se divorciar da Europa e buscar um "Novo Mundo", uma terra na qual pudesse, por assim dizer, semear-se a si mesmo como semente, levando dentro do seu ser o legado de todo o viável e construtivo no passado europeu. Em fins do outono de 1916 (aos 21 anos) chegou à América, deixando para trás sua terra natal e sua ancestral cultura francesa, assim como seu nome familiar, Chenneviere.
A mudança de nome foi simbólica em virtude de uma total dedicação ao seu ideal: a transformação da nossa civilização, uma reavaliação de todos os valores.
Veio a ser conhecido como Rudhyar, nome derivado da raíz sânscrita "rudra", que significa ação dinâmica e poder elétrico libertado durante as tormentas.
O deus RUDRA é nos Vedas o Destruidor e Regenerador, a energia transformadora que rompe os velhos moldes e o poder da vontade ou força vital.
Esse sentido de destino liberou através de Rudhyar uma tremenda energia que ele canalizou para o desenvolvimento de suas idéias filosóficas: através da Música, do uso do Tom, através da Pintura como a Arte dos Gestos, através da Astrologia como a linguagem simbólica, com o potencial de levar os indivíduos à sintonia com os ciclos cósmícos. 
Através de toda a sua longa vida e de seu uso de diferentes formas de expressão, seu propósito foi sendo cada vez mais claramente enfocado e dinâmico. Ele invocou a necessidade de indivíduos que com visão holística e um enfoque transpessoal da vida  servissem como fundamento de uma sociedade global.
Rudhyar deu-se como presente de maioridade, o abandono de um continente conflagrado pela guerra, buscando um novo mundo, não apenas como segurança, mas como um novo padrão cultural.
Crítico das monarquias européias, via na democracia americana um sinal do porvir, onde muitos poderiam compartilhar os bens materiais e espirituais da civilização. O abandono do próprio nome simboliza esta profunda ruptura com o passado. Derivado de Rudra, a palavra Rudhyar sugere seu desejo de transformar profundamente  as concepções e gerar uma nova força. Esse nome traduz talvez a determinação de seu signo solar , Áries, um signo de mudança e de impulso. 
Como declara em seu livro " Da Astrologia Humanística  à Astrologia Transpessoal, de início ele foi profundamente influenciado pelas obras de H.P. Blavatsky (Ísis sem Véu  e a Doutrina Secreta). Afirma que seu despertar para a astrologia deu-se sob o contato com a Sociedade Teosófica, na década de 20, onde participou de sua Seção Interna, vindo a conhecer importantes nomes do esoterismo presente e vindouro, quando também se interessou pela obra de Carl G. Jung. Um desses nomes foi Alice A. Bailey que apoiou o início da carreira de Rudhyar, oferecendo-se para lhe publicar a obra Astrologia da Personalidade (1936), baseada em artigos de Rudhyar, imbuidos em reflexões sobre os mistérios de Astrologia esotérica e da Metafísica oriental.
Quando começou a atuar com estilo próprio, a influência de Jung sobre seu trabalho foi mais forte, dando lugar ao surgimento de uma ASTROLOGIA HUMANÍSTICA, que empregava valores simbólicos da Astrologia na integração da personalidade humana, ou como base para uma "psicologia profunda" como declara em sua obra "A Astrologia da Personalidade". 
Nessa etapa Rudhyar atua sobretudo como um pensador, fornecendo uma importante base teórica para a formação de uma "psicologia astrológica" , influenciado vários astrólogos mais devotados à praxis individual como Stephen Arroyo, Alexander Rupertti, Michael Meyer, Liz Greene, Dona Cunnigham e outros.
Mais tarde, esse enfoque ampliou e até se cosmificou, surgindo assim sua ASTROLOGIA TRANSPESSOAL. De certo modo, isso representou um retorno às suas primeiras obras e idéias, profundamente influenciadas pelo esoterismo. Nesse campo, Rudhyar era basicamente um "criador" gerando novas idéias, vindo a influenciar astrólogos místicos como Alan Oken.
A sua obra "Astrologia da Transformação" é considerada "o brilhante clímax da obra astrológica de Rudhyar", após 45 anos de estudo.
A primeira parte deste trabalho de 45 anos começou em 1933, quando passou a escrever para a então nova revista American Astrology, fundada por Paul Clacy. Tratava-se de uma série de artigos mensais que viria a durar mais de 20 anos. O primeiro grupo de artigos foi usado como base do livro "A Astrologia da Personalidade". Esta fase encerrou-se em 1968, quando Rudhyar formou o Comitê Internacional para uma Astrologia Humanística (ICHA, em inglês, palavra que em sânscrito significa vontade - iccha).
A fase final teve início em seus últimos anos de vida. Se não foi um MESTRE consumado, Rudhyar foi, ao menos, um brilhante contribuidor esotérico-científico, capaz de ter feito uma ponte válida entre o passado e o futuro, tal como foi toda a sua vida e não raro, ainda hoje, brinda seus leitores com "insights" e abordagens verdadeiramente iluminadas.
Mas, como resumo de tudo podemos transcrever suas palavras reproduzidas no prefácio da Astrologia Humanística à Astrologia Transpessoal: " O DESAFIO DA TRANSFORMAÇÃO TOTAL - INDIVIDUALMENTE E COLETIVA SOCIAL - ESTÁ DIANTE DE NÓS, SE OS NOSSOS OLHOS ESTIVEREM ABERTOS, NOSSAS MENTES DESANUVIADAS E O NOSSO EGO NOS PERMITIR SUPERAR SEUS TEMORES E SUAS FRONTEIRAS DE INSEGURANÇA. UMA VEZ APTOS A ACEITAR TAL DESAFIO, TUDO MUDA"!


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A DETERMINAÇÃO DO PLANETA REGENTE DO ANO

A DETERMINAÇÃO DO PLANETA REGENTE DO ANO

Essa determinação, segundo a tradição astrológica, tem como base um ciclo de 36 anos. A cada ciclo de 36 anos é atribuída uma regência planetária ( Regente do Ciclo). Dentro desse ciclo existem ciclos menores anuais, que também possuem seus respectivos regentes (Regente do Ano)
Na atribuição dessas regências, são considerados apenas os planetas antigos: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.

REGENTE DO CICLO

A Regência do Ciclo é atribuída de acordo com a seguinte ordem: Saturno, Vênus, Júpiter, Mercúrio, Marte, Lua e Sol. Após o que se inicia novamente por Saturno.

Credita-se ao ano: 1 a 36 a regência de Saturno; 37 a 72 a regência de Vênus; de 73 a 108 a regência de Júpiter; de 109 a 144 a regência de Mercúrio; de 145 a 180 a regência de Marte; de 181 a 216 a regência da Lua e de 217 a 252 a regência do Sol.
Nessa sequência de ciclos, começamos novamente por Saturno repetindo sucessivamente as mesmas regências na ordem indicada.
Atualmente estamos num Ciclo que se iniciou em 1981 e vai até 2016, regido pelo Sol. O próximo Ciclo que se inicia em 2017 e vai até 2052, será regido por Saturno, o seguinte por Vênus e assim por diante.

REGENTE DO ANO

O ano astrológico tem seu início com o ingresso do Sol no signo de Áries no dia 20 de Março (ou 21, dependendo da entrada do Sol nesse signo). É nesse momento que o planeta regente do ano passa a sê-lo de fato. Os dias que antecedem o dia 20 de Março pertencem ainda ao regente anterior.
O Primeiro ano de cada ciclo maior é governado pelo Regente do Ciclo. Em seguida, cada ano tem seu próprio regente. A ordem de regência dos planetas é a mesma observada em tratados cabalísticos e textos de astrólogos medievais que consideram o "horário planetário", numa sequência que se inicia pelo planeta mais lento e termina no mais rápido.  A sequência é a seguinte: Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e Lua.
Exemplo: Em 1981 iniciou-se o Grande Ciclo do Sol, sendo esse planeta também o regente daquele ano. A partir daí define-se os regentes dos anos subsequentes: 1982/Vênus; 1983/Mercúrio; 1984/Lua; 1985/Saturno; 1986/Júpiter; 1987/Marte; 1988/Sol.

Como o próprio nome sugere, a influência do Planeta Regente do Ciclo se estende através de todo ciclo (36 anos), enquanto que a influência do Planeta Regente do Ano atua somente durante aquele ano específico. Temos então, segundo essa teoria, a influência do Planeta Regente do Ano, conjugada à influência do Planeta Regente do Ciclo maior de 36 anos.

Na interpretação do Regente do Ano, devemos analisar de que forma o Mapa do Ingresso Solar ativa nosso Mapa Natal.
Não basta como se pode supor, verificar somente as condições do planeta regente do ano naquele momento e sim o mapa como um todo e a superposição deste mapa com o mapa a ser analisado.
Vamos observar, por exemplo, que aspectos existem na mapa de Ingresso Solar e como eles se relacionam com o mapa em questão: São fluentes ou desafiadores? Que áreas estão sendo ativadas por este planetas em ambos os mapas. Quais os inter-relacionamentos que podem existir entre essas áreas do mapa de ingresso e o radical, etc.

FONTE:  Vivian Colonese

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

2014 - SALVE JÚPITER

Júpiter é considerado o planeta do otimismo, da benevolência, das oportunidades  e dos excessos por isso o ano de 2014 impulsiona à necessidade de expandir conhecimentos e experiências tanto interiores como exteriores.
Para nós, brasileiros/as, podemos esperar algumas mudanças e transformações no campo político, na economia, na educação e na área da saúde.
Trata-se de um ano de grandes eventos: primeiro o carnaval que tardiamente ocorrerá em Março, logo em seguida estaremos às voltas com a Copa do Mundo e em Outubro virão as eleições, por isso muitas pessoas já estão dizendo: "2014, o ano que já terminou"!
Costumamos dizer que o ano começa depois do carnaval, mas nesse ano não podemos esperar até Março para entrar na rotina e começar a "agitar".
Passados os quinze dias de Dezembro/2013 onde as ações foram direcionadas para o Natal e entrada do Ano Novo, precisamos agora começar a elaborar planos e estabelecer as metas de onde pretendemos chegar nesse ano, aproveitando todas as possíveis "aberturas" propiciadas por Júpiter. Isso ao nível pessoal!
Num contexto mais global, ainda estaremos enfrentando alguns desafios no campo político, econômico e com os desgastes da Mãe Natureza, mas tudo isso faz parte de um grande aprendizado. Por isso precisamos cultivar pensamentos elevados, reforçar a nossa  fé e expandir a coragem para superarmos os inevitáveis obstáculos que poderão se apresentar em nossas vidas.
Vale lembrar que Júpiter é o impulso que nos leva a querer ver o que está além do meramente físico ou visível, o potencial das coisas, o salto imaginativo que busca transcender a realidade por vezes diferente da que gostaríamos no nosso cotidiano. As experiências jupiterianas evocam a iluminação, a abundância e as revelações que trazem sempre mais colorido à nossa vida.
O importante é lembrar sempre que se estamos vivendo aqui nesse maravilhoso planeta TERRA, nesse momento, é porque temos coisas para aprender e também porque a nossa contribuição individual e coletiva é indispensável para a evolução da humanidade.
Que as bênçãos de Júpiter sejam oportunidades para um crescimento sólido, para o melhor aproveitamento dos potenciais existentes em cada ser humano e que a ética, a justiça e a moral prevaleçam em todas as ações coletivas.

JÚPITER NA MITOLOGIA
Na mitologia grega Júpiter é considerado o Grande ZEUS, a maior entidade da mitologia clássica. Os hindus o conhecem como Brahmanaspati, entre os nódicos ele é o deus Thor e no Egito era chamado de Amon.
Na mitologia grega ele personifica o céu luminoso. Com seu poder ele lançava raios, dissipava nuvens e fazia a chuva cair em abundância, fecundando a Terra. Eterno, onisciente, onipresente, ele estava sujeito apenas ao Destino (representado por Saturno, único planeta, dos sete planetas sagrados da Antiguidade, cuja órbita está além da órbita de Júpiter).
Júpiter ou Zeus é o deus mais poderoso do Olimpo grego, reinando sobre as outras divindades e sobre os homens como um pai generoso, mas severo. Muitas lendas sobre ZEUS narram suas investidas para seduzir as mulheres humanas e divinas e foi assim que ele gerou um grande número de filhos mitológicos, deuses e semideuses, entre eles, o conhecido Hércules ou Herácles.
ZEUS é filho de Cronos  (Saturno) e de Réia (Terra). Depois de uma luta que durou dez anos, ele venceu seu pai e os Titãs, expulsando-os do céu e assumindo o domínio do Olimpo.
De ZEUS emanava o poder dos reis, as leis da sociedade, a propriedade, o casamento, a hospitalidade e a justiça.

MINHA REFLEXÃO PESSOAL SOBRE MITOLOGIA

Um dos problemas que temos hoje em dia é que não estamos familiarizados com a literatura do espírito. Estamos voltados para a notícia do dia a dia e para os problemas momentâneos.
Esquecemos a Mitologia.... Esquecemos que os Mitos são histórias de nossa busca da verdade, de sentido e de significado através dos tempos.
Todos nós precisamos contar a nossa história.... compreender a nossa história!
Todos nós precisamos compreender a morte e enfrentá-la e todos nós precisamos de ajuda em nossa passagem do nascimento à vida e depois à morte.
Precisamos que a vida tenha significado, precisamos tocar o Eterno, compreender o misterioso e descobrir quem somos.
Os MITOS são pistas para as potencialidades espirituais da vida humana e que nos ajudam a procurar dentro de nós mesmos  - aquilo que somos capazes de conhecer e experimentar interiormente.
Estamos tão empenhados em realizar determinados feitos, com o propósito de atingir objetivos de determinado valor que nos esquecemos de que O VALOR GENUÍNO, O PRODÍGIO DE ESTAR VIVO é o que realmente importa.
Nos tempos atuais, as coisas estão mudando rapidamente para chegarem a ser mitologizadas, por isso o que temos hoje é um mundo SEM MITOS, onde aprendemos tecnologias e acumulamos informações.
Entretanto, precisamos nos lembrar que os MITOS servem para nos conduzir a uma consciência espiritual e nos impulsionar a reaprender o antigo acordo com a sabedoria da natureza, retomando a consciência da fraternidade com todos os seres e coisas do planeta.
Somos uma pequena parte de um Todo, onde cada coisa e cada ser tem a sua função específica e tudo se completa, pois nada pode viver isoladamente.

"A HUMANIDADE ESTÁ ENVOLVIDA NA ETERNA BUSCA "DAQUELE ALGO MAIS" QUE ELA ESPERA VÁ LHE TRAZER UMA FELICIDADE COMPLETA E INFINDÁVEL. PARA AQUELAS ALMAS INDIVIDUAIS QUE PROCURAM E ENCONTRAM DEUS, A BUSCA TERMINOU: "ELE É AQUELE ALGO MAIS"!  (YOGANANDA)

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

DESCUBRA SEU RAIO E SEUS REGENTES PLANETÁRIOS SOB A PERSPECTIVA DA ALMA

DESCUBRA SEU RAIO E SEUS REGENTES PLANETÁRIOS SOB A PERSPECTIVA DA ALMA

- PRIMEIRO RAIO - VONTADE E PODER (AZUL)
   Áries, Leão, Capricórnio, Plutão e Vulcano.

- SEGUNDO RAIO -  AMOR/SABEDORIA (DOURADO)
   Gêmeos, Virgem, Peixes, Júpiter e Sol.

- TERCEIRO RAIO - INTELIGÊNCIA ATIVA (ROSA)
  Câncer, Libra, Capricórnio, Terra e Saturno.

- QUARTO RAIO - HARMONIA ATRAVÉS DO CONFLITO (BRANCO)
  Touro, Escorpião, Sagitário, Mercúrio e Lua.

- QUINTO RAIO - CONHECIMENTO CONCRETO E CIÊNCIA (VERDE)
  Leão, Sagitário, Aquário e Vênus.

- SEXTO RAIO - DEVOÇÃO E IDEALISMO ( RUBI DOURADO)
  Virgem, Sagitário, Peixes, Marte e Netuno.

- SÉTIMO RAIO - ORDEM, CERIMONIAL E MAGIA (VIOLETA)
  Áries, Câncer, Capricórnio e Urano.

* SIGNO DE ÁRIES - A PRÓPRIA LUZ DA VIDA
  Raios de manifestação: Primeiro e sétimo
  Regente de personalidade: Marte - sexto raio
  Regente de Alma:  Mercúrio - quarto raio

* SIGNO DE TOURO - A PENETRANTE LUZ DO CAMINHO
  Raio de manifestação: Quarto
  Regente de personalidade: Vênus - quinto raio
  Regente de Alma: Vulcano - primeiro Raio

* SIGNO DE GÊMEOS - A LUZ DA INTERAÇÃO
  Raio de manifestação: Segundo
  Regente da personalidade: Mercúrio - quarto raio
  Regente de Alma: Vênus - quinto raio

* SIGNO DE CÂNCER - A LUZ DA FORMA
  Raios de manifestação: terceiro e sétimo
  Regente da personalidade: Lua - quatro raio
  Regente de Alma: Netuno - sexto raio

* SIGNO DE LEÃO - A LUZ DA ALMA
  Raios de manifestação: Primeiro e Quinto
  Regente da personalidade: Sol - segundo raio
  Regente da Alma: Sol - segundo raio

* SIGNO DE VIRGEM - A LUZ DUAL COMBINADA
  Raios de manifestação: Segundo e Sexto
  Regente da personalidade: Mercúrio - quarto raio
  Regente da Alma: Lua - quarto raio

* SIGNO DE LIBRA - A LUZ QUE SE MOVIMENTA PARA O REPOUSO
  Raios de manifestação: terceiro e sétimo
  Regente da personalidade: Vênus - quinto raio
  Regente da Alma: Urano - sétimo raio

* SIGNO DE ESCORPIÃO - A LUZ DO DIA
  Raio de manifestação - Quarto
  Regente da personalidade: Marte - sexto raio
                                          Plutão - primeiro raio
  Regente da Alma: Marte - sexto raio

* SIGNO DE SAGITÁRIO - UM FACHO DE LUZ DIRIGIDA E FOCALIZADA
  Raios de manifestação: Quarto, Quinto e Sexto
  Regente da personalidade: Júpiter - segundo raio
  Regente da Alma: Terra - terceiro raio

* SIGNO DE CAPRICÓRNIO - A LUZ DA INICIAÇÃO
  Raios de manifestação: Primeiro, Terceiro e Sétimo
  Regente da personalidade: Saturno: terceiro raio
  Regente da Alma: Saturno - terceiro raio

* SIGNO DE AQUÁRIO - A LUZ QUE BRILHA NA TERRA ATRAVÉS DO MAR
  Raio de manifestação: Quinto
  Regente da personalidade: Saturno - terceiro raio
                                          Urano - sétimo raio
  Regente da Alma: Júpiter - segundo raio

*SIGNO DE PEIXES - A LUZ DO MUNDO
  Raios de manifestação: segundo e sexto
  Regente da personalidade: Júpiter - segundo raio
                                           Netuno - sexto raio
  Regente da Alma: Plutão - primeiro raio

"A MATÉRIA É O VEÍCULO PARA A MANIFESTAÇÃO DA ALMA NESTE PLANO DE EXISTÊNCIA E A ALMA É O VEÍCULO, NUM PLANO MAIS ELEVADO, PARA A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO, E ESSES TRÊS SÃO UMA TRINDADE SINTETIZADA PELA VIDA, QUE PERMEIA A TODOS"   (H.P.BLAVATSKY - A DOUTRINA SECRETA)

sábado, 4 de janeiro de 2014

ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS

ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS

Não poderia começar a escrever no meu "blog" sem prestar minha homenagem e os meus agradecimentos  aos 4 grandes mestres WALDYR BONADEI FUCHER, ADEMAR EUGENIO DE MELO, DR. SÉRGIO MORTARI E RY REDD que foram muito importantes na minha vida profissional como astróloga, para que eu pudesse comemorar hoje, meus 28 anos de atuação. Eterna gratidão! (In Memoriam)

O QUE É A ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS?
É a Astrologia da Alma e configura-se como uma exteriorização maior da Astrologia Esotérica. A Astrologia Exotérica focaliza sua atenção para a atuação da personalidade no mundo das formas. Quando falamos em personalidade ou eu inferior, estamos nos referindo a uma entidade composta de três veículos de consciência: o corpo físico, o corpo emocional ou astral e o corpo mental inferior (mente racional)
Por veículo entende-se a estrutura da matéria que exprime as energias vitais mais sutis, ou consciência. O veículo pode ser comparado a um pensamento e a consciência à energia que esse pensamento contém.
Esses veículos e seus planos de consciência são verdadeiros centros de força que  são afetados por planetas, signos e raios, que constituem outros centros de força. As interconexões entre essas energias estão no âmago da Astrologia da Alma.
A Astrologia Esotérica visa atuar pela perspectiva centrada na alma, buscando a relação fundamental entre a forma e a essência.
A personalidade é um instrumento para a fonte criativa de uma pessoa e a inteligência racional certamente aumenta, em sua abrangência, a participação do ser na vida. Mas vale lembrar que a verdadeira inteligência criativa vem da Alma e deve ser usada para moldar o ego como instrumento nos três mundos da sua expressão objetiva: o físico, o racional e o mental.
O mundo material é essencial para a plena revelação do ser, mas deve ser aproveitado sem apegos de qualquer espécie.
A ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS procura fornecer uma estrutura e uma direção para a realização do eu e o alinhamento da alma, ou seja, fundir a vida da personalidade, da existência objetiva e material com a progressiva experiência interior das percepções da Alma e da Força Vital.
As mudanças, transformações e crises que a humanidade está vivendo, fazem parte desse caminho natural de união do eu inferior com o Eu Superior.
Individual e coletivamente, todos estamos passando por uma reorientação de nossas vidas. Isso é indicado pela mudança de uma era mundial (Peixes) de aproximadamente 2.160 anos, para outra (Aquário), dentro de uma unidade de tempo conhecida como "O Grande Ano" (25.960 anos terrestres). Esse ponto de transição do ritmo universal para o nosso planeta gera um aumento de tensão para todos os seres, mas oferece também a oportunidade para criar conscientemente a dinâmica conjunta da vida interior com a exterior, pelo uso correto da vontade.
Esse é o principal motivo pelo qual também a Astrologia teve que evoluir, dando lugar à Astrologia da Alma, ou dos Sete Raios, com o objetivo de atender as pessoas nesse processo evolutivo.
A tarefa individual e coletiva é gerar canais necessários para a expressão da Alma na vida diária.
A Alma é o princípio do amor essencial, inclusivo e inteligente que quando fundido com o eu inferior, gera um ser completo que é muito maior do que a soma de suas partes. Nunca os egos, pensamentos e ações foram tão ameaçados para a Paz Mundial como agora e nunca a humanidade demonstrou de maneira mais convincente, o poder do empenho grupal  de boa vontade coletiva e o impulso para a unidade espiritual.
A ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS visa também atender as necessidades dos seres que estão procurando seu lugar, numa orientação para a vida mais coletiva (eu e os outros), mas sem perder de vista as partes que o compõem;

COMO SURGIU A ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS?
Surgiu através de Alice Bailey, quando o "Tibetano" (Avatar da Grande Fraternidade Branca) ditou-lhe os ensinamentos contidos no livro Astrologia Esotérica (1951), contendo todos os dados sobre os Sete Raios.
Os Sete Raios provém da constelação da Ursa Maior, chamada "O Carro".
O sete Rishis (como são designados) da Ursa Maior expressam-se por intermédio dos Sete Logos Planetários que são seus representantes e para quem representam o Protótipo Cósmico.

O QUE SÃO RAIOS?
São energias fundamentais do Cosmo, com qualidade definida, os quais transferem ao âmbito onde atuam, formam e compõem tudo o que existe.
Os Sete Raios já se revelaram na superfície terrestre e estão relacionados com a evolução no Plano Físico Cósmico.
A Astrologia dos Sete Raios enfatiza também a importância da Terra no mapa natal (que é encontrada em oposição ao Sol no mapa natal), pois a matéria física da Terra está relacionada ao corpo físico e por isso somos afetados no nosso planeta pelo campo gravitacional e por outros campos de energia exercidos pelo Sol, pela Lua e por outros corpos celestes. Do ponto de vista físico, somos pó e ao pó retornaremos. Mas a Luz que anima o corpo físico retornará para a Luz.
Uma pessoa ligada à personalidade atua orientada na Terra e para a Terra. Mas, na medida em que a Alma se torna uma presença sempre crescente em sua vida, sua tendência será a busca constante da Luz, através de uma vivência para  a Luz.
Quando a presença da Alma é experimentada pelo corpo físico, ocorre uma mudança muito evidente das energias físicas que é percebida por outras pessoas ao redor, como uma espécie de radiância e calor.
Uma pessoa assim consciente da Alma, emana uma energia física distinta que não se impõe ao espaço físico dos outros, mas os penetra e na maioria das vezes os eleva.

Mais informações recomendo pesquisar ALAN OKEN.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Astrologia - Busca, Evolução e Crescimento

Amigos! Nesse final de 2013 fazendo a reavaliação das minhas atividades, achei oportuno dividir com  os interessados meus conhecimentos e experiências astrológicas. Como estou iniciando, aguardem a primeira matéria que está sendo elaborada.