quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

ASTROLOGIA CLÁSSICA

Ao se deparar com a expressão "Astrologia Clássica" , o estudante médio tenderá hoje a pensar na Astrologia comum confrontada com abordagens modernas consagradas, como a empreendida por Dane Rudhyar, que teve um mérito especial de interpretar o uso astrológico dos "novos planetas" Urano, Netuno e Plutão (este último descoberto em 1930), ou mesmo por certas visões esotéricas como as reveladas pelos teosofistas (incluindo Alan Leo e Alice Bailey).
Aqui, trataremos de investigar o classicismo no sentido CONVENCIONAL do termo, buscando portanto, os cânones astrológicos gregos e romanos. A menção às fontes modernas, sejam elas quais forem, será meramente acidental, empregando-as sobretudo, para definir as diferenças com o verdadeiro espírito clássico.

A ASTROLOGIA DA CIVILIZAÇÃO PISCIANA

A história da Astrologia recente possui um grande inspirador: CLAUDIUS PTOLOMEU, um sábio alexandrino que viveu no século II D.C. e que codificou os conhecimentos celestes dos caldeus, dos egípcios e dos gregos em sua obra TETRABIBLOS. Sua obra foi traduzida na Renascença e passou a influenciar poderosamente as teorias astrológicas e até a astronomia, tal como na relação entre deuses e planetas por ele estabelecida e que, ao considerar os planetas conhecidos, apresentava bases científicas. Uma das principais teorias que estabeleceu, reside na crença"determinista" dos efeitos positivos dos planetas sobre a humanidade, inclusive ao nível físico.
Considerado "o primeiro cientista celeste", este grande estudioso do universo catalogou mais de mil estrelas, trezentas delas pela primeira vez. Suas descrições dos corpos celestes, formas, órbitas e influências são tidas como de maior importância no desenvolvimento das teorias, tanto da astronomia como da astrologia. Não obstante, ainda colocava a Terra no centro do universo; razão pela qual o universo descrito por Ptolomeu não é o mesmo que um cientista descreveria hoje. Na verdade, desde sua época a própria astrologia seguiu se desenvolvendo, inclusive sobre conhecimentos advindos de outras latitudes, com destaque para a Astrologia Árabe.
Grécia e Roma conheceram certa popularização da Astrologia. Os romanos adotaram amplamente a cultura grega e alguma coisa da persa, mas na verdade havia muita coisa original, advinda dos etruscos e mesmo de outras fontes. Os gregos por sua vez foram influenciados pelos dórios, trácios e egípcios.
Já nossa civilização adotou profundamente os costumes romanos, com destaque para o direito canônico e civil. A Igreja, em especial, recuperou as instituições de Roma após a queda do Império, "minado" precisamente pelo cristianismo e derrubado pelas invasões bárbaras. Vestuário, leis, arquitetura e até a língua romana foram incorporadas pela Igreja Católica. O cristianismo não se contentou em dominar a Palestina: incorporou o centro do império mundial e a partir dele estendeu seu próprio manto sobre a Terra.

OS DEUSES OLÍMPICOS E O CLASSICISMO ASTROLÓGICO

A Grécia e, por extensão Roma, receberam assim fortes influências da Antiguidade, do Egito à Pérsia. Por se achar inserida numa mitologia muito mais ampla, a verdadeira astrologia clássica possuía feições muito distintas daquela codificada por Ptolomeu, cujos propósitos estavam limitados a astrologia em si, e ainda vista sob certa ótica.  Não é preciso dizer que os deuses gregos e romanos eram quase inumeráveis: tudo entre eles era divinizado. Diz-se que os hindus possuem 3.000 deuses, mas nossos antepassados ocidentais não eram muito diferentes.
No entanto, os deuses astrológicos recebiam destaque especial, e para representar isto eram descritos como vivendo no Monte Olimpo. Muitos outros deuses eram apenas aspectos deles, podendo-se mesmo dizer que cada um dos 12 deuses tinha 30 aspectos secundários, para ilustrar os graus de cada signo.
Como demonstra René Ménard em Mitologia Greco-Romana (Ed. Fittipaldi, 1985 - SP) encontram-se no Museu do Louvre uma das peças mais reveladoras sobre a natureza da astrologia clássica, o chamado "ALTAR DOS DOZE DEUSES". (detalhamento na próxima matéria do blog)

Fonte: Incanus

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

DANE RUDHYAR - ASTROLOGIA HUMANÍSTICA (seu legado)

O astrólogo, filósofo, artista Dane Rudhyar nasceu em paris, França, em 23 de Março de 1895 e morreu em 1975, em São Francisco, Estados Unidos, aos 90 anos de idade.
Seu trabalho foi muito importante e considerado uma transição válida entre a astrologia profana e a astrologia sagrada, surgindo com as correntes místicas e científicas. Nesse sentido, Rudhyar realizou um esforço sincero para compreender os altos postulados da Tradição e levar a mentalidade moderna nesta direção.
Rudhyar era claramente possuidor de uma mente científica, ainda que aberta ao superior. E conquanto acatasse a idéia da "influência astral", perturbava-o a incredulidade da ciência acerca do tema esotérico, adotando nisso certo ceticismo científico e buscando formas de harmonizar mente e intuição.Por essa razão, a sua opção astrológica tornou-se cada vez mais simbolista. Ou seja: Os códigos astrológicos teriam validade unicamente como guias para a evolução terrena naquilo que se refere aos ciclos evolutivos do ser humano, sem a pretendida influência exterior da astrologia profana. E isso se deu em todos os planos em que trabalhou, seja HUMANÍSTICO, seja TRANSPESSOAL.
Muito cedo em sua vida Rudhyar chegou a compreender intuitivamente duas coisas que influenciariam profundamente toda sua vida e seu trabalho: 1) O tempo é cíclico e a Lei dos Ciclos descreve todas as civilizações assim como a existência; 2)  A Civilização Ocidental está agora no que poderia denominar-se "fase outonal" de seu período de existência. Conforme essas compreensões se desenvolveram como uma dedicação pessoal ao futuro que vislumbrava, Rudhyar sentiu a necessidade de se divorciar da Europa e buscar um "Novo Mundo", uma terra na qual pudesse, por assim dizer, semear-se a si mesmo como semente, levando dentro do seu ser o legado de todo o viável e construtivo no passado europeu. Em fins do outono de 1916 (aos 21 anos) chegou à América, deixando para trás sua terra natal e sua ancestral cultura francesa, assim como seu nome familiar, Chenneviere.
A mudança de nome foi simbólica em virtude de uma total dedicação ao seu ideal: a transformação da nossa civilização, uma reavaliação de todos os valores.
Veio a ser conhecido como Rudhyar, nome derivado da raíz sânscrita "rudra", que significa ação dinâmica e poder elétrico libertado durante as tormentas.
O deus RUDRA é nos Vedas o Destruidor e Regenerador, a energia transformadora que rompe os velhos moldes e o poder da vontade ou força vital.
Esse sentido de destino liberou através de Rudhyar uma tremenda energia que ele canalizou para o desenvolvimento de suas idéias filosóficas: através da Música, do uso do Tom, através da Pintura como a Arte dos Gestos, através da Astrologia como a linguagem simbólica, com o potencial de levar os indivíduos à sintonia com os ciclos cósmícos. 
Através de toda a sua longa vida e de seu uso de diferentes formas de expressão, seu propósito foi sendo cada vez mais claramente enfocado e dinâmico. Ele invocou a necessidade de indivíduos que com visão holística e um enfoque transpessoal da vida  servissem como fundamento de uma sociedade global.
Rudhyar deu-se como presente de maioridade, o abandono de um continente conflagrado pela guerra, buscando um novo mundo, não apenas como segurança, mas como um novo padrão cultural.
Crítico das monarquias européias, via na democracia americana um sinal do porvir, onde muitos poderiam compartilhar os bens materiais e espirituais da civilização. O abandono do próprio nome simboliza esta profunda ruptura com o passado. Derivado de Rudra, a palavra Rudhyar sugere seu desejo de transformar profundamente  as concepções e gerar uma nova força. Esse nome traduz talvez a determinação de seu signo solar , Áries, um signo de mudança e de impulso. 
Como declara em seu livro " Da Astrologia Humanística  à Astrologia Transpessoal, de início ele foi profundamente influenciado pelas obras de H.P. Blavatsky (Ísis sem Véu  e a Doutrina Secreta). Afirma que seu despertar para a astrologia deu-se sob o contato com a Sociedade Teosófica, na década de 20, onde participou de sua Seção Interna, vindo a conhecer importantes nomes do esoterismo presente e vindouro, quando também se interessou pela obra de Carl G. Jung. Um desses nomes foi Alice A. Bailey que apoiou o início da carreira de Rudhyar, oferecendo-se para lhe publicar a obra Astrologia da Personalidade (1936), baseada em artigos de Rudhyar, imbuidos em reflexões sobre os mistérios de Astrologia esotérica e da Metafísica oriental.
Quando começou a atuar com estilo próprio, a influência de Jung sobre seu trabalho foi mais forte, dando lugar ao surgimento de uma ASTROLOGIA HUMANÍSTICA, que empregava valores simbólicos da Astrologia na integração da personalidade humana, ou como base para uma "psicologia profunda" como declara em sua obra "A Astrologia da Personalidade". 
Nessa etapa Rudhyar atua sobretudo como um pensador, fornecendo uma importante base teórica para a formação de uma "psicologia astrológica" , influenciado vários astrólogos mais devotados à praxis individual como Stephen Arroyo, Alexander Rupertti, Michael Meyer, Liz Greene, Dona Cunnigham e outros.
Mais tarde, esse enfoque ampliou e até se cosmificou, surgindo assim sua ASTROLOGIA TRANSPESSOAL. De certo modo, isso representou um retorno às suas primeiras obras e idéias, profundamente influenciadas pelo esoterismo. Nesse campo, Rudhyar era basicamente um "criador" gerando novas idéias, vindo a influenciar astrólogos místicos como Alan Oken.
A sua obra "Astrologia da Transformação" é considerada "o brilhante clímax da obra astrológica de Rudhyar", após 45 anos de estudo.
A primeira parte deste trabalho de 45 anos começou em 1933, quando passou a escrever para a então nova revista American Astrology, fundada por Paul Clacy. Tratava-se de uma série de artigos mensais que viria a durar mais de 20 anos. O primeiro grupo de artigos foi usado como base do livro "A Astrologia da Personalidade". Esta fase encerrou-se em 1968, quando Rudhyar formou o Comitê Internacional para uma Astrologia Humanística (ICHA, em inglês, palavra que em sânscrito significa vontade - iccha).
A fase final teve início em seus últimos anos de vida. Se não foi um MESTRE consumado, Rudhyar foi, ao menos, um brilhante contribuidor esotérico-científico, capaz de ter feito uma ponte válida entre o passado e o futuro, tal como foi toda a sua vida e não raro, ainda hoje, brinda seus leitores com "insights" e abordagens verdadeiramente iluminadas.
Mas, como resumo de tudo podemos transcrever suas palavras reproduzidas no prefácio da Astrologia Humanística à Astrologia Transpessoal: " O DESAFIO DA TRANSFORMAÇÃO TOTAL - INDIVIDUALMENTE E COLETIVA SOCIAL - ESTÁ DIANTE DE NÓS, SE OS NOSSOS OLHOS ESTIVEREM ABERTOS, NOSSAS MENTES DESANUVIADAS E O NOSSO EGO NOS PERMITIR SUPERAR SEUS TEMORES E SUAS FRONTEIRAS DE INSEGURANÇA. UMA VEZ APTOS A ACEITAR TAL DESAFIO, TUDO MUDA"!


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A DETERMINAÇÃO DO PLANETA REGENTE DO ANO

A DETERMINAÇÃO DO PLANETA REGENTE DO ANO

Essa determinação, segundo a tradição astrológica, tem como base um ciclo de 36 anos. A cada ciclo de 36 anos é atribuída uma regência planetária ( Regente do Ciclo). Dentro desse ciclo existem ciclos menores anuais, que também possuem seus respectivos regentes (Regente do Ano)
Na atribuição dessas regências, são considerados apenas os planetas antigos: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.

REGENTE DO CICLO

A Regência do Ciclo é atribuída de acordo com a seguinte ordem: Saturno, Vênus, Júpiter, Mercúrio, Marte, Lua e Sol. Após o que se inicia novamente por Saturno.

Credita-se ao ano: 1 a 36 a regência de Saturno; 37 a 72 a regência de Vênus; de 73 a 108 a regência de Júpiter; de 109 a 144 a regência de Mercúrio; de 145 a 180 a regência de Marte; de 181 a 216 a regência da Lua e de 217 a 252 a regência do Sol.
Nessa sequência de ciclos, começamos novamente por Saturno repetindo sucessivamente as mesmas regências na ordem indicada.
Atualmente estamos num Ciclo que se iniciou em 1981 e vai até 2016, regido pelo Sol. O próximo Ciclo que se inicia em 2017 e vai até 2052, será regido por Saturno, o seguinte por Vênus e assim por diante.

REGENTE DO ANO

O ano astrológico tem seu início com o ingresso do Sol no signo de Áries no dia 20 de Março (ou 21, dependendo da entrada do Sol nesse signo). É nesse momento que o planeta regente do ano passa a sê-lo de fato. Os dias que antecedem o dia 20 de Março pertencem ainda ao regente anterior.
O Primeiro ano de cada ciclo maior é governado pelo Regente do Ciclo. Em seguida, cada ano tem seu próprio regente. A ordem de regência dos planetas é a mesma observada em tratados cabalísticos e textos de astrólogos medievais que consideram o "horário planetário", numa sequência que se inicia pelo planeta mais lento e termina no mais rápido.  A sequência é a seguinte: Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e Lua.
Exemplo: Em 1981 iniciou-se o Grande Ciclo do Sol, sendo esse planeta também o regente daquele ano. A partir daí define-se os regentes dos anos subsequentes: 1982/Vênus; 1983/Mercúrio; 1984/Lua; 1985/Saturno; 1986/Júpiter; 1987/Marte; 1988/Sol.

Como o próprio nome sugere, a influência do Planeta Regente do Ciclo se estende através de todo ciclo (36 anos), enquanto que a influência do Planeta Regente do Ano atua somente durante aquele ano específico. Temos então, segundo essa teoria, a influência do Planeta Regente do Ano, conjugada à influência do Planeta Regente do Ciclo maior de 36 anos.

Na interpretação do Regente do Ano, devemos analisar de que forma o Mapa do Ingresso Solar ativa nosso Mapa Natal.
Não basta como se pode supor, verificar somente as condições do planeta regente do ano naquele momento e sim o mapa como um todo e a superposição deste mapa com o mapa a ser analisado.
Vamos observar, por exemplo, que aspectos existem na mapa de Ingresso Solar e como eles se relacionam com o mapa em questão: São fluentes ou desafiadores? Que áreas estão sendo ativadas por este planetas em ambos os mapas. Quais os inter-relacionamentos que podem existir entre essas áreas do mapa de ingresso e o radical, etc.

FONTE:  Vivian Colonese

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

2014 - SALVE JÚPITER

Júpiter é considerado o planeta do otimismo, da benevolência, das oportunidades  e dos excessos por isso o ano de 2014 impulsiona à necessidade de expandir conhecimentos e experiências tanto interiores como exteriores.
Para nós, brasileiros/as, podemos esperar algumas mudanças e transformações no campo político, na economia, na educação e na área da saúde.
Trata-se de um ano de grandes eventos: primeiro o carnaval que tardiamente ocorrerá em Março, logo em seguida estaremos às voltas com a Copa do Mundo e em Outubro virão as eleições, por isso muitas pessoas já estão dizendo: "2014, o ano que já terminou"!
Costumamos dizer que o ano começa depois do carnaval, mas nesse ano não podemos esperar até Março para entrar na rotina e começar a "agitar".
Passados os quinze dias de Dezembro/2013 onde as ações foram direcionadas para o Natal e entrada do Ano Novo, precisamos agora começar a elaborar planos e estabelecer as metas de onde pretendemos chegar nesse ano, aproveitando todas as possíveis "aberturas" propiciadas por Júpiter. Isso ao nível pessoal!
Num contexto mais global, ainda estaremos enfrentando alguns desafios no campo político, econômico e com os desgastes da Mãe Natureza, mas tudo isso faz parte de um grande aprendizado. Por isso precisamos cultivar pensamentos elevados, reforçar a nossa  fé e expandir a coragem para superarmos os inevitáveis obstáculos que poderão se apresentar em nossas vidas.
Vale lembrar que Júpiter é o impulso que nos leva a querer ver o que está além do meramente físico ou visível, o potencial das coisas, o salto imaginativo que busca transcender a realidade por vezes diferente da que gostaríamos no nosso cotidiano. As experiências jupiterianas evocam a iluminação, a abundância e as revelações que trazem sempre mais colorido à nossa vida.
O importante é lembrar sempre que se estamos vivendo aqui nesse maravilhoso planeta TERRA, nesse momento, é porque temos coisas para aprender e também porque a nossa contribuição individual e coletiva é indispensável para a evolução da humanidade.
Que as bênçãos de Júpiter sejam oportunidades para um crescimento sólido, para o melhor aproveitamento dos potenciais existentes em cada ser humano e que a ética, a justiça e a moral prevaleçam em todas as ações coletivas.

JÚPITER NA MITOLOGIA
Na mitologia grega Júpiter é considerado o Grande ZEUS, a maior entidade da mitologia clássica. Os hindus o conhecem como Brahmanaspati, entre os nódicos ele é o deus Thor e no Egito era chamado de Amon.
Na mitologia grega ele personifica o céu luminoso. Com seu poder ele lançava raios, dissipava nuvens e fazia a chuva cair em abundância, fecundando a Terra. Eterno, onisciente, onipresente, ele estava sujeito apenas ao Destino (representado por Saturno, único planeta, dos sete planetas sagrados da Antiguidade, cuja órbita está além da órbita de Júpiter).
Júpiter ou Zeus é o deus mais poderoso do Olimpo grego, reinando sobre as outras divindades e sobre os homens como um pai generoso, mas severo. Muitas lendas sobre ZEUS narram suas investidas para seduzir as mulheres humanas e divinas e foi assim que ele gerou um grande número de filhos mitológicos, deuses e semideuses, entre eles, o conhecido Hércules ou Herácles.
ZEUS é filho de Cronos  (Saturno) e de Réia (Terra). Depois de uma luta que durou dez anos, ele venceu seu pai e os Titãs, expulsando-os do céu e assumindo o domínio do Olimpo.
De ZEUS emanava o poder dos reis, as leis da sociedade, a propriedade, o casamento, a hospitalidade e a justiça.

MINHA REFLEXÃO PESSOAL SOBRE MITOLOGIA

Um dos problemas que temos hoje em dia é que não estamos familiarizados com a literatura do espírito. Estamos voltados para a notícia do dia a dia e para os problemas momentâneos.
Esquecemos a Mitologia.... Esquecemos que os Mitos são histórias de nossa busca da verdade, de sentido e de significado através dos tempos.
Todos nós precisamos contar a nossa história.... compreender a nossa história!
Todos nós precisamos compreender a morte e enfrentá-la e todos nós precisamos de ajuda em nossa passagem do nascimento à vida e depois à morte.
Precisamos que a vida tenha significado, precisamos tocar o Eterno, compreender o misterioso e descobrir quem somos.
Os MITOS são pistas para as potencialidades espirituais da vida humana e que nos ajudam a procurar dentro de nós mesmos  - aquilo que somos capazes de conhecer e experimentar interiormente.
Estamos tão empenhados em realizar determinados feitos, com o propósito de atingir objetivos de determinado valor que nos esquecemos de que O VALOR GENUÍNO, O PRODÍGIO DE ESTAR VIVO é o que realmente importa.
Nos tempos atuais, as coisas estão mudando rapidamente para chegarem a ser mitologizadas, por isso o que temos hoje é um mundo SEM MITOS, onde aprendemos tecnologias e acumulamos informações.
Entretanto, precisamos nos lembrar que os MITOS servem para nos conduzir a uma consciência espiritual e nos impulsionar a reaprender o antigo acordo com a sabedoria da natureza, retomando a consciência da fraternidade com todos os seres e coisas do planeta.
Somos uma pequena parte de um Todo, onde cada coisa e cada ser tem a sua função específica e tudo se completa, pois nada pode viver isoladamente.

"A HUMANIDADE ESTÁ ENVOLVIDA NA ETERNA BUSCA "DAQUELE ALGO MAIS" QUE ELA ESPERA VÁ LHE TRAZER UMA FELICIDADE COMPLETA E INFINDÁVEL. PARA AQUELAS ALMAS INDIVIDUAIS QUE PROCURAM E ENCONTRAM DEUS, A BUSCA TERMINOU: "ELE É AQUELE ALGO MAIS"!  (YOGANANDA)

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

DESCUBRA SEU RAIO E SEUS REGENTES PLANETÁRIOS SOB A PERSPECTIVA DA ALMA

DESCUBRA SEU RAIO E SEUS REGENTES PLANETÁRIOS SOB A PERSPECTIVA DA ALMA

- PRIMEIRO RAIO - VONTADE E PODER (AZUL)
   Áries, Leão, Capricórnio, Plutão e Vulcano.

- SEGUNDO RAIO -  AMOR/SABEDORIA (DOURADO)
   Gêmeos, Virgem, Peixes, Júpiter e Sol.

- TERCEIRO RAIO - INTELIGÊNCIA ATIVA (ROSA)
  Câncer, Libra, Capricórnio, Terra e Saturno.

- QUARTO RAIO - HARMONIA ATRAVÉS DO CONFLITO (BRANCO)
  Touro, Escorpião, Sagitário, Mercúrio e Lua.

- QUINTO RAIO - CONHECIMENTO CONCRETO E CIÊNCIA (VERDE)
  Leão, Sagitário, Aquário e Vênus.

- SEXTO RAIO - DEVOÇÃO E IDEALISMO ( RUBI DOURADO)
  Virgem, Sagitário, Peixes, Marte e Netuno.

- SÉTIMO RAIO - ORDEM, CERIMONIAL E MAGIA (VIOLETA)
  Áries, Câncer, Capricórnio e Urano.

* SIGNO DE ÁRIES - A PRÓPRIA LUZ DA VIDA
  Raios de manifestação: Primeiro e sétimo
  Regente de personalidade: Marte - sexto raio
  Regente de Alma:  Mercúrio - quarto raio

* SIGNO DE TOURO - A PENETRANTE LUZ DO CAMINHO
  Raio de manifestação: Quarto
  Regente de personalidade: Vênus - quinto raio
  Regente de Alma: Vulcano - primeiro Raio

* SIGNO DE GÊMEOS - A LUZ DA INTERAÇÃO
  Raio de manifestação: Segundo
  Regente da personalidade: Mercúrio - quarto raio
  Regente de Alma: Vênus - quinto raio

* SIGNO DE CÂNCER - A LUZ DA FORMA
  Raios de manifestação: terceiro e sétimo
  Regente da personalidade: Lua - quatro raio
  Regente de Alma: Netuno - sexto raio

* SIGNO DE LEÃO - A LUZ DA ALMA
  Raios de manifestação: Primeiro e Quinto
  Regente da personalidade: Sol - segundo raio
  Regente da Alma: Sol - segundo raio

* SIGNO DE VIRGEM - A LUZ DUAL COMBINADA
  Raios de manifestação: Segundo e Sexto
  Regente da personalidade: Mercúrio - quarto raio
  Regente da Alma: Lua - quarto raio

* SIGNO DE LIBRA - A LUZ QUE SE MOVIMENTA PARA O REPOUSO
  Raios de manifestação: terceiro e sétimo
  Regente da personalidade: Vênus - quinto raio
  Regente da Alma: Urano - sétimo raio

* SIGNO DE ESCORPIÃO - A LUZ DO DIA
  Raio de manifestação - Quarto
  Regente da personalidade: Marte - sexto raio
                                          Plutão - primeiro raio
  Regente da Alma: Marte - sexto raio

* SIGNO DE SAGITÁRIO - UM FACHO DE LUZ DIRIGIDA E FOCALIZADA
  Raios de manifestação: Quarto, Quinto e Sexto
  Regente da personalidade: Júpiter - segundo raio
  Regente da Alma: Terra - terceiro raio

* SIGNO DE CAPRICÓRNIO - A LUZ DA INICIAÇÃO
  Raios de manifestação: Primeiro, Terceiro e Sétimo
  Regente da personalidade: Saturno: terceiro raio
  Regente da Alma: Saturno - terceiro raio

* SIGNO DE AQUÁRIO - A LUZ QUE BRILHA NA TERRA ATRAVÉS DO MAR
  Raio de manifestação: Quinto
  Regente da personalidade: Saturno - terceiro raio
                                          Urano - sétimo raio
  Regente da Alma: Júpiter - segundo raio

*SIGNO DE PEIXES - A LUZ DO MUNDO
  Raios de manifestação: segundo e sexto
  Regente da personalidade: Júpiter - segundo raio
                                           Netuno - sexto raio
  Regente da Alma: Plutão - primeiro raio

"A MATÉRIA É O VEÍCULO PARA A MANIFESTAÇÃO DA ALMA NESTE PLANO DE EXISTÊNCIA E A ALMA É O VEÍCULO, NUM PLANO MAIS ELEVADO, PARA A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO, E ESSES TRÊS SÃO UMA TRINDADE SINTETIZADA PELA VIDA, QUE PERMEIA A TODOS"   (H.P.BLAVATSKY - A DOUTRINA SECRETA)

sábado, 4 de janeiro de 2014

ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS

ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS

Não poderia começar a escrever no meu "blog" sem prestar minha homenagem e os meus agradecimentos  aos 4 grandes mestres WALDYR BONADEI FUCHER, ADEMAR EUGENIO DE MELO, DR. SÉRGIO MORTARI E RY REDD que foram muito importantes na minha vida profissional como astróloga, para que eu pudesse comemorar hoje, meus 28 anos de atuação. Eterna gratidão! (In Memoriam)

O QUE É A ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS?
É a Astrologia da Alma e configura-se como uma exteriorização maior da Astrologia Esotérica. A Astrologia Exotérica focaliza sua atenção para a atuação da personalidade no mundo das formas. Quando falamos em personalidade ou eu inferior, estamos nos referindo a uma entidade composta de três veículos de consciência: o corpo físico, o corpo emocional ou astral e o corpo mental inferior (mente racional)
Por veículo entende-se a estrutura da matéria que exprime as energias vitais mais sutis, ou consciência. O veículo pode ser comparado a um pensamento e a consciência à energia que esse pensamento contém.
Esses veículos e seus planos de consciência são verdadeiros centros de força que  são afetados por planetas, signos e raios, que constituem outros centros de força. As interconexões entre essas energias estão no âmago da Astrologia da Alma.
A Astrologia Esotérica visa atuar pela perspectiva centrada na alma, buscando a relação fundamental entre a forma e a essência.
A personalidade é um instrumento para a fonte criativa de uma pessoa e a inteligência racional certamente aumenta, em sua abrangência, a participação do ser na vida. Mas vale lembrar que a verdadeira inteligência criativa vem da Alma e deve ser usada para moldar o ego como instrumento nos três mundos da sua expressão objetiva: o físico, o racional e o mental.
O mundo material é essencial para a plena revelação do ser, mas deve ser aproveitado sem apegos de qualquer espécie.
A ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS procura fornecer uma estrutura e uma direção para a realização do eu e o alinhamento da alma, ou seja, fundir a vida da personalidade, da existência objetiva e material com a progressiva experiência interior das percepções da Alma e da Força Vital.
As mudanças, transformações e crises que a humanidade está vivendo, fazem parte desse caminho natural de união do eu inferior com o Eu Superior.
Individual e coletivamente, todos estamos passando por uma reorientação de nossas vidas. Isso é indicado pela mudança de uma era mundial (Peixes) de aproximadamente 2.160 anos, para outra (Aquário), dentro de uma unidade de tempo conhecida como "O Grande Ano" (25.960 anos terrestres). Esse ponto de transição do ritmo universal para o nosso planeta gera um aumento de tensão para todos os seres, mas oferece também a oportunidade para criar conscientemente a dinâmica conjunta da vida interior com a exterior, pelo uso correto da vontade.
Esse é o principal motivo pelo qual também a Astrologia teve que evoluir, dando lugar à Astrologia da Alma, ou dos Sete Raios, com o objetivo de atender as pessoas nesse processo evolutivo.
A tarefa individual e coletiva é gerar canais necessários para a expressão da Alma na vida diária.
A Alma é o princípio do amor essencial, inclusivo e inteligente que quando fundido com o eu inferior, gera um ser completo que é muito maior do que a soma de suas partes. Nunca os egos, pensamentos e ações foram tão ameaçados para a Paz Mundial como agora e nunca a humanidade demonstrou de maneira mais convincente, o poder do empenho grupal  de boa vontade coletiva e o impulso para a unidade espiritual.
A ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS visa também atender as necessidades dos seres que estão procurando seu lugar, numa orientação para a vida mais coletiva (eu e os outros), mas sem perder de vista as partes que o compõem;

COMO SURGIU A ASTROLOGIA DOS SETE RAIOS?
Surgiu através de Alice Bailey, quando o "Tibetano" (Avatar da Grande Fraternidade Branca) ditou-lhe os ensinamentos contidos no livro Astrologia Esotérica (1951), contendo todos os dados sobre os Sete Raios.
Os Sete Raios provém da constelação da Ursa Maior, chamada "O Carro".
O sete Rishis (como são designados) da Ursa Maior expressam-se por intermédio dos Sete Logos Planetários que são seus representantes e para quem representam o Protótipo Cósmico.

O QUE SÃO RAIOS?
São energias fundamentais do Cosmo, com qualidade definida, os quais transferem ao âmbito onde atuam, formam e compõem tudo o que existe.
Os Sete Raios já se revelaram na superfície terrestre e estão relacionados com a evolução no Plano Físico Cósmico.
A Astrologia dos Sete Raios enfatiza também a importância da Terra no mapa natal (que é encontrada em oposição ao Sol no mapa natal), pois a matéria física da Terra está relacionada ao corpo físico e por isso somos afetados no nosso planeta pelo campo gravitacional e por outros campos de energia exercidos pelo Sol, pela Lua e por outros corpos celestes. Do ponto de vista físico, somos pó e ao pó retornaremos. Mas a Luz que anima o corpo físico retornará para a Luz.
Uma pessoa ligada à personalidade atua orientada na Terra e para a Terra. Mas, na medida em que a Alma se torna uma presença sempre crescente em sua vida, sua tendência será a busca constante da Luz, através de uma vivência para  a Luz.
Quando a presença da Alma é experimentada pelo corpo físico, ocorre uma mudança muito evidente das energias físicas que é percebida por outras pessoas ao redor, como uma espécie de radiância e calor.
Uma pessoa assim consciente da Alma, emana uma energia física distinta que não se impõe ao espaço físico dos outros, mas os penetra e na maioria das vezes os eleva.

Mais informações recomendo pesquisar ALAN OKEN.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Astrologia - Busca, Evolução e Crescimento

Amigos! Nesse final de 2013 fazendo a reavaliação das minhas atividades, achei oportuno dividir com  os interessados meus conhecimentos e experiências astrológicas. Como estou iniciando, aguardem a primeira matéria que está sendo elaborada.